sábado, 16 de dezembro de 2017

LANÇAMENTO do livro Força da Minha Vida!

Meus sinceros agradecimentos 
a todos os meus 
IRMÃOS, PARENTES E AMIGOS, 
que muito nos prestigiaram
 neste evento. 
Deus vos abençoe!








As demais fotos estão no facebook. 
ACESSE:
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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Livro Força da minha vida

Tributo à Esperança


Ronaldo A. Silva


               Havia certa vez num reino muito distante, um rei vivendo um momento de grande aflição. Inimigos poderosos e cruéis queriam destruir o seu reino e tirar-lhe a vida. Seguindo o conselho dos seus ministros, apelou para a ajuda de três valentes guerreiros que, segundo afirmavam, eram invencíveis. Não havia batalha, grande ou pequena que eles não pudessem vencer.

O primeiro era o AMOR. Persuasivo, paciente, cheio de resignação. Incontáveis vezes ele fazia o mal bater em retirada devido às suas estratégias vencedoras que dispensavam o confronto direto com os seus inimigos. A FÉ, por sua vez, era uma guerreira bem diferente. Adorava os desafios, e gabava-se de grandes feitos, coisas que aos olhos dos incrédulos pareciam impossíveis. O terceiro guerreiro, ou melhor, uma guerreira, era a ESPERANÇA. Com sua aparência serena, postura firme, vinha sempre na retaguarda, dando apoio indispensável às suas companheiras. Não tinha muito do que se orgulhar, mas nas grandes batalhas invariavelmente era ela quem se saía melhor e menos arranhada.

Havia nessa história, um quarto personagem chamado MILAGRE. Um antigo sábio que costumava viver ao lado do rei, mas que fora injustamente desprezado e esquecido por ele. A estas alturas, nem mesmo o rei sabia do seu paradeiro. Informados sobre isso, os guerreiros tinham como missão encontrar MILAGRE que lhes forneceria a estratégia para vencer a batalha. O que os guerreiros não sabiam é que por causa da IGNORÂNCIA, amiga do rei, MILAGRE encontrava-se aprisionado em um lugar desconhecido, e provavelmente nunca mais seria encontrado. Talvez estivesse até morto. Estarrecidos, em breve eles descobririam isso.

Os três apresentaram-se ao rei.

              No dia da batalha, exércitos formidáveis, vindos dos quatro cantos da terra devastavam o pequeno reino, sitiando os muros que o rodeavam. ANGÚSTIA, PAVOR e MEDO vieram tomar conta do rei. E junto com eles veio também a DÚVIDA. Disfarçada de PRUDÊNCIA, o rei não pôde discernir ao certo de que lado ela estava. Até descobrir mais tarde, que se tratava de uma bruxa traiçoeira, da qual devia ter se livrado o quanto antes.

Lá fora, defendendo os muros da fortaleza, os fiéis guerreiros desprezavam a aparência assustadora dos seus inimigos. No início da peleja, o rei apenas observava pela janela do seu palácio. Esforçava-se ele desesperadamente para acreditar que a batalha teria um final feliz.

Infelizmente, para o espanto do rei, algo terrível começou a acontecer. A estratégia montada pelo guerreiro AMOR mostrou-se deficiente. Então, num dado momento, três sujeitos de aparência tenebrosa o cercaram. Eram eles: ÓDIO, CRUELDADE e INGRATIDÃO. Tendo recebido vários golpes, sucessivos e mortais, AMOR sentiu o seu coração esfriar. E havendo sido mortalmente ferido, agonizava, enquanto se perguntava onde foi que ele havia errado! Sem forças para se manter em pé, até ao fim da peleja, o AMOR tombou, deixando atônitas as suas duas companheiras, que nada puderam fazer.

Então a FÉ encheu-se de furor. E com maior ímpeto investiu contra as forças inimigas, neutralizando seus ataques. Assim conseguiu retardar por algum tempo o avanço dos invasores. No entanto, recrudesceu o combate. E de repente, surgiram diante dos seus olhos duas estranhas criaturas: ICREDULIDADE e DÚVIDA. Aquela que havia estado junto ao rei. Por não terem a aparência assustadora dos outros oponentes, a FÉ desdenhou delas. A princípio elas lhe deram pequenos e sucessivos golpes. E depois, maiores e mais fortes. Então a FÉ viu-se cada vez mais debilitada. Disso aproveitaram-se os inimigos para se lançarem sobre ela sem dó nem piedade. Atingida por um golpe traiçoeiro da DÚVIDA, a FÉ não teve como resistir. E o inimigo, tirando-lhe a armadura em que confiava, alvejou o seu peito com um golpe cruel e certeiro tirando-lhe a vida. Tratada de modo cruel, seus inimigos a lançaram morta, nas águas de um profundo poço que havia no centro da cidade.

 ESPERANÇA se viu só, mas continuou lutando. Vendo que suas companheiras caíram em combate, ESPERANÇA lembrou-se de MILAGRE. E insistentemente se dirigiu ao rei procurando saber onde MILAGRE estava aprisionado, para que pudessem libertá-lo. Infelizmente o rei não sabia. Determinada a encontrar MILAGRE a qualquer custo, ela lutou com maior vigor, contra todos os inimigos à sua volta. E sua determinação e perseverança eram a fonte da sua força. Ao perceber o tempo se esgotando, porém, ela chegou à conclusão de que já não poderia mais encontrar MILAGRE. De repente os muros em volta de ESPERANÇA começaram a ruir. O mais terrível e mortal dos inimigos, DESESPERO, rompeu os muros, agigantou-se assustadoramente e entrou em ação trazendo devastadora destruição sobre a fortaleza real e os seus moradores. Logo surgiu o PÂNICO que tratou de afugentar as tropas do rei até que ele ficou completamente só. Diante da figura assustadora do PÂNICO, o rei decidiu fugir. ESPERANÇA, no entanto, permaneceu lutando, dando ao rei alguns minutos de vantagem sobre os seus perseguidores.

Infelizmente, vendo ESPERANÇA que sozinha haveria poucas chances de salvar o reino da derrota, virou o seu veloz cavalo em direção às planícies e saiu em disparada, para tentar salvar a vida do desfortunado rei.

 Ao perceber isso, DESESPERO saiu no seu encalço. Ao olhar para trás, o rei via horrorizado a ESPERANÇA que, com sinais de cansaço, ia ficando para trás cada vez mais. Enquanto isso, o rei em sua fuga desesperada, não tinha a menor ideia da direção que estava tomando.


Porém, ao chegar às margens do despenhadeiro do DESTINO, de onde não podia mais voltar, o rei olha para trás uma última vez. E espera ansiosamente que a ESPERANÇA consiga vencer seus perseguidores. Porque se ela morrer, ele também morrerá. Enquanto aguardava o desfecho da situação, o rei ergueu as suas mãos aos céus, em gratidão pela força que lhe dava ESPERANÇA, qualquer que fosse o seu destino. Pois numa trágica história onde inimigos mortais se mostraram mais fortes do que as maiores virtudes, a ESPERANÇA lançou mão de uma estratégia de grande valor. Fugir para preservar sua vida. Portanto, quando tiverem que perecer todas as virtudes, ESPERANÇA será a última a morrer...


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Não basta andar nu, tem que escandalizar!


O mês passado uma moça, com problemas mentais, segundo seus familiares, foi detida pela polícia de Israel por andar nua próximo ao muro das lamentações em Jerusalém. 


Isso me fez lembrar da passagem de Isaías citada acima. Não por causa desta pobre moça. Mas por causa do costume adotado por PECADORES EXIBICIONISTAS. Muitos estão com a consciência tão embotada e cauterizada pelo pecado, que já não sentem vergonha nem constrangimento algum de mostrarem o quanto são LEVIANOS! Eles não se contentam mais apenas em praticar coisas vergonhosas, constrangedoras para aqueles que não aprovam suas atitudes! Parece haver uma necessidade de PUBLICAR, de mostrar para todo mundo o quanto são desprezíveis. Hoje em dia, um bandido assalta um banco e depois expõe tudo no Facebook. Outro adota uma vida vergonhosamente promíscua e mostra para todo mundo o quanto sente ORGULHO disso! Muitos crentes estão na mesma linha. Parece que só eles não percebem o papel ridículo que estão fazendo com a religião que professam ter. Retardados mentais ou não, eles colherão os amargos frutos dos seus pecados. Pior ainda, sua mancha, deixada à mostra, como se fossem suas próprias nádegas de fora, não poderá ser apagada. Pois já foi registrada e ganhou o mundo inteiro, e amanhã servirá de incontestável prova da sua horrível insensatez!



Ronaldo Silva

sábado, 22 de julho de 2017

O Cavalo Branco do Apocalipse

Autor: Ronaldo A. Silva
                                
Desde a minha mocidade eu estudo a Bíblia Sagrada. Aprendi desde cedo que a Palavra de Deus não é de particular interpretação. Por isso sempre tive muito cuidado quando nos meus estudos eu encontrava elementos novos e esclarecedores sobre certas passagens bíblicas, cuja interpretação já era largamente aceita. Eu sabia que por mais reveladora que fosse minha descoberta ela teria obrigatoriamente que ser defendida ou pelo menos aceita por um determinado número de intérpretes da Bíblia. Mas aprendi também, que certas interpretações são acolhidas pelo público sem nenhum critério. Na verdade muitas heresias permanecem inalteradas até hoje pelo simples fato de sua interpretação agradar aqueles que a recebem como verdadeiras. Pode ser também que isso aconteça por que a maioria das pessoas não quer se dar o trabalho de examinar as Escrituras para tirar suas próprias conclusões, ainda que seja apenas por pura curiosidade.

Mas houve momentos que me senti muito indignado com certos comentaristas que, mesmo diante de passagens de difícil interpretação, insistiam em fazer suas afirmações como sendo absolutamente certas, sem nenhuma possibilidade de haver uma interpretação diferente. Isso é muitas vezes produto da soberba que acaba os deixando cegos para detalhes muito simples. Alguns violam os mesmos princípios de interpretação que defendem, apenas para mostrarem “que sabem o que estão dizendo”.
Hoje, por exemplo, grandes Bíblias de Estudo, comentadas por homens conhecidos no mundo todo, contém em seus comentários interpretações absurdas, que só podem ser aceitas por pessoas muito ignorantes quanto ao conhecimento bíblico.

Tomemos por exemplo, a interpretação que se dá aos famosos quatro cavaleiros do Apocalipse.

Não há dúvidas quanto aos três últimos cavaleiros, cuja descrição é feita com raríssimos detalhes. Os escritores bíblicos parecem não estar muito preocupados em fornecer detalhes nos seus escritos. Isso é notório principalmente nas profecias. Os ensinos de Jesus feitos extensamente em parábolas é outra prova disso. Eles relatam as coisas mais relevantes deixando os detalhes para aqueles que se interessarem de fato pelo assunto. E isso é o que um bom estudante da Bíblia deve fazer.

Pois bem. O cavalo vermelho e o seu cavaleiro representam a guerra. O cavalo preto e o seu cavaleiro representam a fome e a escassez de alimento. O cavalo amarelo representa a morte. E atrás de todos eles vai o inferno, recolhendo aqueles que vão sendo mortos pela guerra, pela fome e pelas doenças, pragas, etc.

Perceba que, guerra, fome, peste, e até o inferno, são “coisas” personificadas. Não são pessoas. E por que cargas d`água, a maiorias dos comentaristas adotam a interpretação de que o cavalo branco com o seu cavaleiro representam “o anticristo”? Ora, o anticristo segundo a Bíblia é uma pessoa, um homem e não uma “coisa” um “evento”! Só este fato seria o suficiente para desmontar esta débil afirmação.

Esta afirmação se torna ainda mais grave por tornar os elementos reconhecidamente “bons” em elementos “maus”. O branco, definitivamente, é representado na Bíblia, em toda e qualquer parte, como símbolo de santidade, paz e pureza. Descrever o branco desta passagem como “falsa paz” é simplesmente ridículo! A não ser que fosse um “branco encardido”. Não existe “falsa paz”. Ou existe paz ou existe guerra. A paz é paz, ainda que frágil ou passageira mais ainda assim é paz. Julgar a cor branca deste cavalo como algo mau, seria o mesmo que transformar o fermento mau, numa coisa boa! Um absurdo! Uma vez que o fermento na Bíblia simboliza corrupção em qualquer lugar onde seja mencionado. E isso faz parte das regras de interpretação.

Outra coisa extremamente grave é atribuir ao anticristo a frase: “saiu vitorioso e para vencer”! Ora, como a Bíblia afirmaria uma coisa dessas? Como poderia o anticristo sair desde o inicio da sua cavalgada “vitorioso” e destinado a ser vencedor? Como é possível afirmar uma tolice dessas? 

Se considerarmos que antes disso, João chorava diante do séquito celestial, repleto de anjos, serafins e querubins, por não haver nem no céu, nem na terra, nem em lugar nenhum, ninguém que fosse digno de abrir o livro e desatar os seus selos, veremos por que somente Cristo poderia ter aberto aquele livro!  

E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de David, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos. Apocalipse 5.5.

A razão era muito simples: é que somente ele era o VENCEDOR. Vencedor por antecipação. No Céu estava o Cordeiro de Deus, que venceu a morte, venceu o inferno, venceu o pecado, e agora se achava na condição de ser COROADO. Porém, como a batalha ainda não havia terminado para o seu povo e sua Igreja, ele ainda sairia à guerra, não por si mesmo, mas pela sua Igreja e pela completa aniquilação dos seus inimigos. E por isso saiu vencendo, destinado a vencer, por que é um VENCEDOR!

E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. 


E olhei, e eis um cavalo branco e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer. (Apocalipse 6.1,2.)



No Capítulo 19 do mesmo livro, é feita uma descrição mais detalhada deste cavaleiro Celestial em seu cavalo branco. 

E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. 
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. 
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. 

E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestes de linho fino, branco e puro. (Apocalipse 19.11-14).

Ele se chama Fiel e Verdadeiro. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. E o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus. Portanto, Jesus Cristo é o Verbo de Deus. Ele é de fato a “personificação” da Palavra de Deus. E nesta condição Ele é apresentado saindo à frente dos demais cavaleiros.

Imagine agora, todo o Céu em profundo suspense, para ver quem teria o direito de revelar os segredos mais profundos de Deus, com respeito ao fim de todas as coisas, mas ninguém é achado digno. Então, quando Cristo se apresenta como “Aquele que VENCEU para abrir o livro”, acontece a coisa mais inusitada possível. Quando Ele abre o PRIMEIRO selo, quem vem lá? O “belo”, “a belezura” que não tem nada a ver com o que está sendo revelado naquele momento, o anticristo! Quanta incoerência!

Ora, tanta incoerência não faz nenhum sentido. Se Jesus Cristo é o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, como poderia esse impostor chamado anticristo, receber uma coroa, montar um cavalo branco e sair vitorioso, como se tivesse obtido a vitória em alguma coisa ANTES; e não sendo isso o bastante, saísse na frente para vencer!? 


Se a visão fala de “coisas”, “fatos”, e “eventos”, que estes cavalos com seus respectivos cavaleiros vão protagonizar na terra, é óbvio que o cavalo que sai na frente é A PALAVRA DE DEUS! É a CONQUISTA protagonizada pelo Evangelho de Jesus Cristo, que continuará sendo pregado até o fim. É a personificação de um REINADO VITORIOSO, conquistado por Jesus Cristo sobre as forças do mundo e do inferno. A Palavra de Deus como uma flecha já foi lançada.

Compare com as seguintes informações. Antes de vir o Dilúvio, Noé pregou por cerca de 120 anos. Antes de Israel ser levado em cativeiro, os profetas de Deus foram enviados sistematicamente até não haver mais o que fazer. No sermão profético, em meio à fome, peste, guerras e terremotos, o Evangelho estará sendo pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes até que chegue o fim. Portanto, antes dos juízos de Deus, vem a sua Palavra Profética para livrar os homens dos castigos que serão derramados sobre eles.

Portanto, apesar da amedrontadora visão proporcionada pela missão dos cavaleiros do apocalipse, resta-nos o conforto de que Deus nunca nos deixa só. Mesmo no meio de um mundo corrupto e perigoso, Deus está presente através da sua Palavra, poderoso para salvar e libertar das garras do inimigo, que será vencido para sempre!

Ev. Ronaldo Silva. Escritor e autor do livro: A Eficácia de Satanás.
22 de julho de 2017.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

O MUNDANISMO e o aviltamento da religião...





“Eis que venho como vem o assaltante. 

Bem-aventurado todo aquele que se mantém alerta e conserva suas vestes preparadas, pois assim não terá de correr nu e ter sua vergonha exposta ao público”. 
Apocalipse 16.16


Bíblia King James Atualizada